Pois muito bem. Me pediram isso por muito tempo. Até onde posso me lembrar, na verdade, desde que eu tinha 16 anos e era apenas mais um anônimo, apenas um nome na chamada com mais de 60 nomes no segundo ano. Hoje eu continuo sendo apenas um nome em uma chamada com outros 60 alunos, a diferença é que agora, ao contrário de uma olimpíada atrás, creio eu já ter uma certa história para contar, ou simplesmente não aguentei mais o anonimato e ficar calado, omisso, quando a mente borbulha com tantas ideias (se boas ou ruins, ainda estou descobrindo).
O fato é que resolvi ceder à pressão, tanto interna quanto externa, e agora estou aqui. Sair do anonimato e começar, mesmo que timidamente, a postular algumas coisas. Pretendo falar sobre todo tipo de assunto, na medida que me for possível, é claro (não postarei nada sobre o motor de combustão interna de um foguete, por exemplo); mas darei foco especial aos três temas que inspiraram o nome deste blog, mesmo porque são os assuntos que mais me apetecem, e para onde minha mente e meu coração acabam sempre se dirigindo, não por falta de opção, mas por constante escolha e paixão declarada.
Não me deterei, porém, sobre os termos supra no presente momento, preferindo esperar um momento mas apropriado no futuro para fazê-lo de forma que não acabe por espantar nenhum possível fâ, ou, pior, acabar fazendo algum inimigo ideológico (pois como diz um sábio cujo nome, como sempre, esqueci, " para fazer inimigos não precisamos declarar guerra...basta dizer o que pensamos.").
Não que na verdade eu me importe com isso. Pessoalmente, prefiro labutar e sofrer pelo que acredito do que viver no desonroso marasmo daqueles que tão covardemente se submetem às convenções sociais. Ao mesmo tempo, muito me desagradaria se um espaço criado com fins pacíficos como este se tornasse um campo de batalha virtual, o que infelizmente sói muito acontecer em situações como esta.
Em tempo, aviso: gosto de usar palavras difíceis, termos em latim, alemão, italiano e até mesmo grego ou russo. FRANCÊS, DE JEITO NENHUM! Sinto um prazer quase orgásmico quando consigo encaixar alguma palavra "incomum" em um texto, e poderia morrer feliz e em paz depois de inserir com sucesso em meus textos o pensamento de algum sábio da estirpe de Hans Kelsen, Santo Agostinho ou Charles Montesquieu (ao lado de Carlos Magno e de Rolando Orlando os únicos franceses que me compete respeitar). Detalhe: o único sentido desde parágrafo foi tirar onda com os franceses, meu passatempo intelectual favorito.
Assim, sem nenhuma intenção de ser brilhante ou sedutor (e quase que certamente sem nenhum efeito prático nesse sentido) literariamente, começo este empreendimento intelectual, não como um instrumento de discórdia ou conflito, mas como uma forma de levar palavras de conforto, instrução e motivação aos amigos e eventuais admiradores; com a vontade pretensiosa de figurar como um porto de sensatez e ponderação em um mundo extremado e confundido por uma miríade de ideologias conflitantes e aproveitadores querendo promover-se às custas da sede de saber e liberdade dos outros. E, eventualmente, tirar onda com os franceses...
É o que me cumpre por hora escrever. Que o Olhar Benevolente do Senhor pouse sobre todos vocês.
Muito bom, são pessoas como você que fazem a diferença nesse mundo injusto e desigual. Fique sabendo que mesmo tendo alguns princípios sobre nossa sociedade que são bastante divergentes dos seus, sempre paro e leio com afinco os seus dizeres, pois, você tem um bom senso e conhecimento sobre diversos assuntos.
ResponderExcluirMaicon Benfica.
Realmente, diferenças sempre há e sempre hão de haver, caro ser pensante, o que me deixa tranquilo com relação à você é podermos sentar e discutir essas diferenças como pessoas interessadas não em simplesmente vencer uma discussão, mas em verdadeiramente construir conhecimento. Nesse sentido, agradeço tuas palavras.
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ResponderExcluirQual o seu problema com os franceses? ¬¬ (haha, brincadeira)
ResponderExcluirApoio indiscutivelmente sua decisão de criar um blog, você é muito inteligente e precisa mostrar ao mundo isso, provando que, ao contrário do que a maioria das pessoas pensam que os jovens TEM SIM muita coisa importante e relevante sobre as quais devem ser faladas.
Boa sorte Carlinhos, não só como já admiradora do blog, mas também como uma grande amiga que já te admira a muito tempo e que considera as conversas com você sempre as mais produtivas de todas :)
Creio que você já sabe EM PARTE qual o meu problema com os franceses...hauheuhauheuhaue nada, a verdade é que a França é uma nação gloriosa e seu povo merece, sim, respeito, no entanto tenho algumas diferenças essenciais com a França que não podem ser resolvidas. Sei lá, tenho implicância com a França, mas é uma implicância fundamentada, como mostrarei em breve aqui no blog. Obrigado pelas gentilezas senhorita Amisa, até as suas palavras são cheirosas.
ExcluirEstarei acompanhando e fazendo com você aquele nosso debate usual, dependendo do assunto. =D
ResponderExcluirJennifer Salgado
Obrigado, querida. Vou estar no aguardo ansioso. Até que isto é bem divertido.
ExcluirTeu passatempo intelectual favorito, sr. Carlos, é? rsrsrs. Carrément, mon cher!
ResponderExcluirOlha, agradou-me por demais a apresentação inical. Impressões retidas e sentidas: o texto flui natural sem entrucamentos ou complicações construtivas. Gostas mais de encontrar tais complicações nas próprias palavras rebuscadas, certo? rsrsrs
Teus pontinhos cômicos não dá pra esconder também, rsrs. Faz muito bem! Dá leveza e fica bem agradável de se ler.
Agora, sobre a proposta dos assuntos do blog... Já espero muitos temas reliogiosos e políticos/referentes ao Direito. Criatura, temas polêmicos assim realmente esperas que não vão gerar discussões assim? rsrs. Mas, é a tua deixa. Sei que busca por desafios, e cá estão!
buscas*
ExcluirDe fato, amiguinha eslava! Reconheço a talvez insolúvel contradição entre meus objetivos. Com efeito, porém, talvez a verdadeira paz só possa ser alcançada por meio da guerra, e quem sabe esse não seja o destino de todas as coisas, afinal? Espero que não.
ResponderExcluirSim, sim! Onde houverem desafios, lá estará o Sr. Carlos! Fazer o que, os homens são assim, adoram se provar. Pessoalmente acho uma idiotice, mas que posso fazer? É mai forte do que eu : )