É realmente muito interessante quando temos a oportunidade de observa as diferentes poses que as pessoas fazem em público, as diferentes formas como o comportamento humano se manifesta diante dos diversos grupos sociais frequentados pelo indivíduo.
Hoje, especialmente, tive a oportunidade de observar várias pessoas diferentes fazendo poses das mais diversas em público, todas unidas pelo elo em comum de que todos parecem estranhamente se transformar em outras pessoas quando estão em público, o que, no meu atual estágio de humor, se me apresenta de forma contraditória em relação a como me sinto.
Explico: por um lado, penso ser extremamente engraçado, isso que acabei de falar. Me diverte, me arranca algumas risadas sinceras e por isso merece que eu me debruce sobre a temática. Por outro lado, é extremamente tedioso, maçante, chato, previsível. É incrível como tão certo é o fato de que DEUS existe e que eu estou vivo pelo SEU amor, quanto é certo que verei mudanças às vezes muito irritantes nas pessoas, quando diante dos outros seres de sua espécie unidos em assembleia social.
Uma das raras exceções a esse tipo de comportamento, fico muito feliz em dizer, são alguns padres que conheço. Homens sábios, porém simples, que não se deixam levar pelo afã de agradar a multidão. Não o fazem e nem o devem fazer, pois não é à multidão que servem, mas a Deus, que está em todo lugar e do qual nada se pode esconder. E assim deixa de fazer qualquer sentido se comportar deste ou daquele jeito em público ou apenas com os amigos ou mesmo sozinho, porque do ponto de vista de Deus sempre se estará com ELE.
Por isso, com prazer rezo por esses homens, e com nem tanto prazer, mas por necessidade imperiosa e sincera preocupação com o destino, pelas pessoas que não tem a capacidade de serem assim, autênticas. Como é raro, não é mesmo, encontrar alguém que não esteja se escondendo atrás de alguma, ou mesmo de muitas máscaras?
Mais um motivo para amar ao Criador e a Seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. Seu amor não é mascarado, não é inconstante, nem imprevisível, mas estável, eterno, confiável. Meu Deus me ama com a mesma intensidade desde o início de todas as coisas, quando já então havia me concebido em Sua mente perfeita, até o dia de hoje, em que sou agraciado com a consciência e a possibilidade de retribuir esse amor.
De fato, o Senhor é autenticamente amoroso, e plenamente sincero. Não nos engana com promessas falsas, ao contrário, Ele jamais disse que seria fácil segui-lo. Nunca nos enganou, dizendo que viveríamos um conto de fadas, nós, cristãos, mas desde o início alertou: "cuidado, este é um caminho difícil, um caminho para poucos, mas prometo lhes acompanhar até o fim! Quem se habilita?"
Eis aí o grande consolo, a grande motivação, o verdadeiro suplemento, compreender que meu propósito e minha felicidade plena consistem nisto: Amar a Deus e ser amado de volta por ele, atingindo desta forma a perfeita comunhão com o Criador, e, por tabela, com a criação inteira. Como num santo efeito dominó, uma coisa leva a outra, e todas as coisas levam Àquele que é a origem e o fim de todas as coisas.
Fascina-me sobremaneira essa condição, essa liberdade para amar! Por que se sou livre de fato para amar, então já não preciso de nenhuma máscara, de nenhum subterfúgio, de nenhuma mentira. Já não preciso fingir ser algo que eu não sou, ou fazer algo apenas para agradar fulano ou cicrano. Livre para amar e consciente de que sou eu também, tal qual sou, muito amado e querido por Deus, posso ser simplesmente eu, sem nenhum enfeite supérfluo, apenas a beleza natural de minha pessoa, que tenho pelo simples fato de ser um reflexo daquele mesmo que me fez.
Sim, que maravilha é isto! Pois mesmo em nosso sofrimento, Ele se igualou a nós! Não se negou a sofrer o que sofremos, a se sentir abandonado como tantas vezes nos sentimos, a ser incompreendido simplesmente pelo que é, exatamente quando acontece conosco todas as vezes que ousamos ser nós mesmos em um mundo que insiste em querer que sejamos padronizados, como se o gênero humano inteiro pudesse ser codificado, decifrado e então ordenado tal qual a sala quadrada e sem cores de uma repartição pública.
Não! Em Jesus não há espaço para robôs, não há espaço para caricaturas de gente, não há espaço para seres opacos e sem vida que se auto denominam seres humanos, sem nem saber em seus corações a grandeza e a dignidade que é ocupar essa condição de ser humano! Em Jesus, o espaço que há é para o homem de verdade, o homem autêntico, o verdadeiro ser humano em potencial, pois ele é o Homem completo e nós somos Seus imitadores! Com Ele caminhamos, também nós, rumo a nos tornarmos homens completos!
Eis aí a grande medalha, eis aí a grande glória! Em se encontrar, finalmente, depois de se haver procurado a si mesmo por tanto tempo como um cachorro tentando morder o próprio rabo! Em Deus finalmente encontramos não só Sua divindade, mas também a nossa! Encontramos na humanidade santa de Jesus a nossa verdadeira humanidade, o nosso verdadeiro potencial e a nossa verdadeira vocação: o Amor.
De fato, quando eu amo, então eu descobri o caminho para todas as coisas. E não apenas o caminho, mas o MELHOR CAMINHO. Pois se caminho no Amor, caminho não com Deus, mas NO PRÓPRIO DEUS, pois é bem sabido que DEUS É AMOR.
Não! Em Jesus não há espaço para robôs, não há espaço para caricaturas de gente, não há espaço para seres opacos e sem vida que se auto denominam seres humanos, sem nem saber em seus corações a grandeza e a dignidade que é ocupar essa condição de ser humano! Em Jesus, o espaço que há é para o homem de verdade, o homem autêntico, o verdadeiro ser humano em potencial, pois ele é o Homem completo e nós somos Seus imitadores! Com Ele caminhamos, também nós, rumo a nos tornarmos homens completos!
Eis aí a grande medalha, eis aí a grande glória! Em se encontrar, finalmente, depois de se haver procurado a si mesmo por tanto tempo como um cachorro tentando morder o próprio rabo! Em Deus finalmente encontramos não só Sua divindade, mas também a nossa! Encontramos na humanidade santa de Jesus a nossa verdadeira humanidade, o nosso verdadeiro potencial e a nossa verdadeira vocação: o Amor.
De fato, quando eu amo, então eu descobri o caminho para todas as coisas. E não apenas o caminho, mas o MELHOR CAMINHO. Pois se caminho no Amor, caminho não com Deus, mas NO PRÓPRIO DEUS, pois é bem sabido que DEUS É AMOR.
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