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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Olhando para o Céu

Hoje, dia 08/08/2012, aniversário do meu sobrinho lindo e maravilhoso. DEUS sabe como eu amo aquele menino, e portanto começo esse post de cara com uma homenagem ao menininho maravilhoso, meu grande orgulho , meu campeão. Enquanto me pergunto o que irei comprar parar o rapaz, vou para o post em si.

Reconheço que tenho esse costume, que os mais frequentadores mais assíduos do blog já perceberam. Eu me desloco muito entre os temas. Começo falando de uma coisa, depois vou para outra, e outra, e aí volto. Tem gente que gosta, tem gente que não gosta. Eu mesmo, não gosto muito, mas não tenho como evitar. Escrevo o que vem do coração, e vocês sabem como é o coração do homem, sempre tão volúvel.

A despeito desse detalhe, fico feliz de saber que mesmo com todos esses problemas estilísticos deste que vos escreve, o número de adeptos disso aqui está crescendo. Esses últimos dias gente tem chegado para mim e me falado sobre o blog, e dito que eu escrevo bem e tudo o mais. Fico sinceramente muito feliz, é uma sensação maravilhosa a gente sentir que não está  escrevendo para as paredes, como eu conversava outro dia com uma amiga minha, também escritora.

E o pior de tudo é que nesse momento eu nem gostaria de estar escrevendo, queria era estar em casa, DORMINDO. Ontem um amigão meu me arrastou ao cinema tarde da noite para ver BATMAN de novo. Em outra oportunidade falarei mais sobre isso, o que eu quero frisar agora é que foi a terceira noite seguida em que dormi pouco, e já estou nas últimas, doido para sair daqui do escritório e ir pra casa dormir até... (Caro chefe. Na remota possibilidade de o senhor ler isso, quero deixar bem claro que minha produtividade continua intacta. Amo meu trabalho e tudo o que diz respeito a ele. Sorriso amarelo. Abraço)

E por falar em casa, que aqui tem o sentido de lar, a volta para o lar é sempre uma coisa maravilhosa, para aqueles que tem a graça de ter um lugar para chamar de lar. Quem é que não gosta de voltar para casa, por mais que às vezes a casa da gente não seja lá essas coisas? Quem é que não se alegra de no fim do dia poder voltar para um lugar familiar, quem não se alegra de à noite poder se jogar em um colchão e deixar o sono vir, gostoso?

De fato, ter um lar é uma coisa muito boa, pela qual todos os possuidores de um devem constantemente sentirem-se gratos. Afinal, muitos são aqueles que simplesmente não tem para onde voltar ao final do dia, ficam vagando sem rumo por aí, qualquer lugar serve, porque nenhum lugar serve. Meio complicada essa expressão, não, é? Mas tenho certeza de que vocês me entenderam, são pessoas inteligentes. Sem ironias. Sério.

De vez em quando eu fico olhando essas imagens das galáxias, das estrelas e tudo o mais, e fico pensando no lugar que a Terra ocupa na Criação. Uma coisinha tão pequena, mas perfeita. O lar da raça humana, aconchegante, acolhedor, com vista para várias constelações lindas. Na cidade é complicado, mas no interior a gente olha pro céu à noite e entende o que é isso.

Antigamente, esse negócio de morar perto do mar ou no topo da montanha, isso não fazia a menor diferença. Era só anoitecer que qualquer um podia ter uma vista maravilhosa, a vista do que realmente importa, que é o céu, seja esse céu passageiro ou seja aquele céu eterno. Depois que o homem estragou o céu é que a terra passou a ser tão importante, mas onde as poluição ainda não chegou o céu continua sendo um ótimo motivo para você se sentar na varanda pela parte da noite e ficar ali, todo contemplativo.

Se você pegar a relação que o homem medieval tinha com o céu, nossa! É uma relação profunda, uma relação quase como a que temos com um ser humano amigo de muitos anos.  O céu é um elemento crucial na vida medieval, tanto de dia quanto de noite. Sabiam que até estradas na idade média eram feitas seguindo o desenho das constelações no céu, assim um viajante que saísse da estrada poderia encontrá-la novamente se guiando pelas estrelas!

E sabiam também que algumas estradas eram construídas diretamente debaixo do braço da via-láctea, assim não era necessário que fosse iluminadas à noite, pois o próprio braço da galáxia projetava a luz de dezenas de milhares de estrelas nelas? Agora vire-se para mim e me diga na maior cara de pau que isso não é uma coisa super legal?

Olhem para o céu de uma pintura medieval. São tantas estrelas, cometas, anjos, castelos! O céu do folclore medieval é riquíssimo de cores, de seres, de possibilidades! Até mesmo a Lua é palco da grande batalha de São Jorge com o dragão! Com um céu desses, não tem tempo ruim!

Engraçado, isso. Como até mesmo as nossas cidades, vistas de longe, parecem enormes galáxias, se entendermos galáxia como um bando de luzes distantes. Assim são as nossas cidades, assim são as coisas aqui embaixo. Não conseguimos nos desligar dessa parte do nosso espírito que nos chama a olhar para cima, para o alto. Seja tem termos físicos, seja em termos metafísicos, todo ser humano que se preze simplesmente não consegue evitar de olhar para cima!

Como alguém que tem a pretensão de, um dia, poder escrever um livro sobre a RELIGIÃO (veja bem, não sobre a minha religião, católica, lindíssima, mas sobre a religião em geral), não consigo deixar de ficar intrigado com o fato de quase todas as religiões olharem para cima. Gregos, romanos, cristãos, nórdicos, judeus, muçulmanos, egípcios, sumérios, babilônios, todo mundo olhando para cima, para o infinito e além.

***

Uma coisa que eu realmente lamento, mas realmente lamento mesmo, é que não vou viver para ver a humanidade conquistar o espaço. Não irei embarcar em uma dar enormes e belíssimas naves que partirão do nosso lar em busca do infinito, de belezas e perigos ainda desconhecidos para nós. Não poderei experimentar a glória de ser um novo Colombo, um novo Magalhães. Um novo Vasco da Gama! Não, essa honra não será minha, infelizmente.

Por outro lado, não posso deixar de me animar ante a outro sonho, com outro céu. Ah, como eu sonho com o céu de DEUS,  o Céu da eternidade! Não esse céu nosso, que é lindo, de fato, mas que vai se acabar, nem que seja daqui a um trilhão de anos, segundo documentários que assisti.

Como eu desejo, anseio pode abraçar as coisas que não passam, poder desfrutar dos verdadeiros bens imperecíveis! Poder contemplar não a luz das estrelas que se apagam, dos pálidos luzeiros do universo escuro e frio, mas a luz calorosa e plena do Centro Último de tudo o que existe.

Como desejo passar a eternidade contemplando o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim de todas as coisas, Aquele pelo qual tudo foi feito, e sem O qual nada pode existir! Ali eu já não precisarei me admirar das estrelas, pois eu mesmo serei uma estrela refletindo a glória do meu Senhor! Aí, sim, serei verdadeiramente livre, leve e solto, livre para as coisas que DEUS reservou para aqueles que O amam!

Aí, sim! 





2 comentários:

  1. A beleza do céu e das estrelas é algo que eu aprendi a apreciar quando eu tinha 15 anos. Onde moro, eu tenho uma boa visão da cidade e do céu, mas o melhor lugar para se ver o céu o sítio de um amigo da minha família. Parece que não espaços vazios, apenas milhares e milhares de diamantes reluzindo no céu.

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  2. Gostei demais desse comentário, inclusive ele me faz pensar em escrever outro post sobre o assunto : )

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