Muito se fala na imprensa secular, e mesmo na imprensa eclesiástica, de uma "nova Igreja", como se Francisco tivesse rompido com o passado e dado origem a algo totalmente diferente, nunca presenciado antes.
Orientados por esse mesmo espírito de ruptura que caracteriza muitas discussões em torno, por exemplo, do Concílio Vaticano II, essas pessoas eufóricas, sedentas pela eterna mudança, pela revolução sem limites e sem fim (tanto no sentido de que nunca acaba quanto no sentido de que não tem norte, meta, objetiva, é uma autocelebração), muitos acabam, seja por ignorância, seja por má-fé, embarcando nessa linha de pensamento equivocada, para dizer o mínimo.
Assim, olha-se para o Papa Francisco como se ele simbolizasse um verdadeiro rasgo na tecitura temporal da Igreja, como se a "virasse de cabeça para baixo", em oposição a tudo o que ela supostamente era antes, com Bento XVI, João Paulo II, São PIO X, entre outros. Olhasse para Sua Santidade como quem olhasse para um Che Guevara vestido branco.
Isto tem sido observado fora da Igreja, mas também dentro da mesma. Muitos movimentos e sites católicos, ou não tão católicos assim, tem,inclusive, chamado Francisco de "o Papa vermelho", e a última edição da Revista Capital (mais vermelha, impossível) traz exatamente a imagem de Francisco em sua capa, e dedica a ele um artigo de relevante tamanho que traduz todo o otimismo dos socialistas com relação ao novo Sumo Pontífice.
Mas seria tudo isto realmente o indício de que uma "nova Igreja" vem aí, e de que chegou finalmente a era de ouro para os tais "socialistas cristãos", ou de que a Teologia da Libertação ressurgirá das cinzas como a Fênix, e que finalmente o "gênio incompreendido" Leonardo Boff poderá, ainda em vida, ser recompensando por todos os seus "anos de valiosa contribuição teológica para a Igreja dos Pobres"?
Seria a eleição de Francisco o "marco zero" que será visto pelos historiadores do futuro como o "fim de uma Igreja fechada, mesquinha, intransigente, dogmática, corrupta", e todas aquelas besteiras todas que eles enumeram, bem como a derrocada final de um modo de pensar ultrapassado?
Discordo de tudo isso, e não somente discordo, como identifico com facilidade que tudo isso não passa de boataria, não passa de propaganda enganosa por parte de setores da mídia, apoiados e apoiando, numa espécie de simbiose satânica, setores da própria Igreja, cuja mentalidade foi há muito pervertida pela heresia do modernismo.
Sempre preocupados em romper com o passado, sempre preocupados em ir retirando paulatinamente do catolicismo seus detalhes mais distintivos e marcantes com relação às outras confissões cristãs, anseiam esses pacientes rebeldes por levar adiante um processo muito mais profundo e muito mais terrível do que meramente derrubar dogmas aqui e ali, abolir a batina ou outros detalhes acessórios: objetivam a derrocada do catolicismo em seu núcleo mais essencial e imutável, em suas verdades últimas que o sustentam e lhe dão proeminência discursiva e argumentativa.
Aliás, as atividades desses grupos, frutos do discurso e dos paradigmas da modernidade, atentam contra o cristianismo como um todo, o esvaziam de sentido, porque destroem os conceitos em que se baseiam todas as premissas teológicas deles derivadas.
Ao menos o senhor Lutero, quando criou o protestantismo, deixando de lado o Sagrado Magistério e a Sagrada Tradição, preservou o pilar da Sagrada Escritura, o que confere aos evangélicos, ainda que de forma debilitada e incompleta, acesso ao depósito da fé, ao conhecimento de Jesus Cristo e de todas as verdades correlatas a esse ponto central e fixo, inescapável da fé.
Pois bem. Esses modernistas, liberteiros, e toda a corja relacionada, não contentes com o processo de descristianização parcial levada a cabo por Lutero e seus sucessores, querem ir até as últimas consequências do processo de destruição satânica da fé.
Além de rejeitarem o Magistério e a Tradição, com aquelas conversas maçantes de "igreja horizontal" e "o papa deveria ter apenas status simbólico, e não jurídico", atentam também contra a Sagrada Escritura, e então os três pilares do catolicismo são destruídos, abrindo caminho a que esses lobos possam, de uma vez por todas, sequestrar para si as estruturas e os fiéis da Igreja, e usá-los em seus objetivos nefastos.
Fica notável, especialmente na fala de expoentes da heresia como Leonardo Boff e Frei Beto, a ânsia por substituir as verdade reveladas e imutáveis, as máximas e as leis divinas, pelos próprios pensamentos e considerações meramente humanas, quando não diabólicas, mesmo. O livro de Boff, "O quinto evangelho", é presunçoso e apostático desde o título, e uma piada pronta para qualquer teólogo minimamente alinhado com a coerência católica.
Não me dignarei aqui a reproduzir as falas desse senhor, mesmo porque seriam capazes de semear a confusão em mentes menos esclarecidas. Contudo, este post é bem direcionado, é para um público específico, e todos que o lerem com interesse já saberão do que estou a tratar. A teologia de Boff não se sustenta, não do ponto de vista católico, pois atenta contra todos os pontos, como já disse, contra todos os pilares da fé.
Apenas no que diz respeito às Sagradas Escrituras, de forma estrita e também ampla, relativa a tudo o que eu disse até agora, convém transcrever a fala sábia de um apologista católico que goza de muita consideração por parte da minha pessoa:
"Os grandes ataques contra Deus na Europa, América do Norte e do Sul são um ataque específico sobre o cristianismo. O dito de Jesus: "O meu reino não é deste mundo"(João 18,36) afirma que a sociedade utópica com a qual os secularistas sonham é inatingível e sua declaração "porque vós sempre tendes convosco os pobres"(Mt 26,11), refuta a crença de que sua busca pelo poder absoluto se justifica porque, um dia, vai produzir o mundo perfeito.
Orientados por esse mesmo espírito de ruptura que caracteriza muitas discussões em torno, por exemplo, do Concílio Vaticano II, essas pessoas eufóricas, sedentas pela eterna mudança, pela revolução sem limites e sem fim (tanto no sentido de que nunca acaba quanto no sentido de que não tem norte, meta, objetiva, é uma autocelebração), muitos acabam, seja por ignorância, seja por má-fé, embarcando nessa linha de pensamento equivocada, para dizer o mínimo.
Assim, olha-se para o Papa Francisco como se ele simbolizasse um verdadeiro rasgo na tecitura temporal da Igreja, como se a "virasse de cabeça para baixo", em oposição a tudo o que ela supostamente era antes, com Bento XVI, João Paulo II, São PIO X, entre outros. Olhasse para Sua Santidade como quem olhasse para um Che Guevara vestido branco.
Isto tem sido observado fora da Igreja, mas também dentro da mesma. Muitos movimentos e sites católicos, ou não tão católicos assim, tem,inclusive, chamado Francisco de "o Papa vermelho", e a última edição da Revista Capital (mais vermelha, impossível) traz exatamente a imagem de Francisco em sua capa, e dedica a ele um artigo de relevante tamanho que traduz todo o otimismo dos socialistas com relação ao novo Sumo Pontífice.
Mas seria tudo isto realmente o indício de que uma "nova Igreja" vem aí, e de que chegou finalmente a era de ouro para os tais "socialistas cristãos", ou de que a Teologia da Libertação ressurgirá das cinzas como a Fênix, e que finalmente o "gênio incompreendido" Leonardo Boff poderá, ainda em vida, ser recompensando por todos os seus "anos de valiosa contribuição teológica para a Igreja dos Pobres"?
Seria a eleição de Francisco o "marco zero" que será visto pelos historiadores do futuro como o "fim de uma Igreja fechada, mesquinha, intransigente, dogmática, corrupta", e todas aquelas besteiras todas que eles enumeram, bem como a derrocada final de um modo de pensar ultrapassado?
Discordo de tudo isso, e não somente discordo, como identifico com facilidade que tudo isso não passa de boataria, não passa de propaganda enganosa por parte de setores da mídia, apoiados e apoiando, numa espécie de simbiose satânica, setores da própria Igreja, cuja mentalidade foi há muito pervertida pela heresia do modernismo.
Sempre preocupados em romper com o passado, sempre preocupados em ir retirando paulatinamente do catolicismo seus detalhes mais distintivos e marcantes com relação às outras confissões cristãs, anseiam esses pacientes rebeldes por levar adiante um processo muito mais profundo e muito mais terrível do que meramente derrubar dogmas aqui e ali, abolir a batina ou outros detalhes acessórios: objetivam a derrocada do catolicismo em seu núcleo mais essencial e imutável, em suas verdades últimas que o sustentam e lhe dão proeminência discursiva e argumentativa.
Aliás, as atividades desses grupos, frutos do discurso e dos paradigmas da modernidade, atentam contra o cristianismo como um todo, o esvaziam de sentido, porque destroem os conceitos em que se baseiam todas as premissas teológicas deles derivadas.
Ao menos o senhor Lutero, quando criou o protestantismo, deixando de lado o Sagrado Magistério e a Sagrada Tradição, preservou o pilar da Sagrada Escritura, o que confere aos evangélicos, ainda que de forma debilitada e incompleta, acesso ao depósito da fé, ao conhecimento de Jesus Cristo e de todas as verdades correlatas a esse ponto central e fixo, inescapável da fé.
Pois bem. Esses modernistas, liberteiros, e toda a corja relacionada, não contentes com o processo de descristianização parcial levada a cabo por Lutero e seus sucessores, querem ir até as últimas consequências do processo de destruição satânica da fé.
Além de rejeitarem o Magistério e a Tradição, com aquelas conversas maçantes de "igreja horizontal" e "o papa deveria ter apenas status simbólico, e não jurídico", atentam também contra a Sagrada Escritura, e então os três pilares do catolicismo são destruídos, abrindo caminho a que esses lobos possam, de uma vez por todas, sequestrar para si as estruturas e os fiéis da Igreja, e usá-los em seus objetivos nefastos.
Fica notável, especialmente na fala de expoentes da heresia como Leonardo Boff e Frei Beto, a ânsia por substituir as verdade reveladas e imutáveis, as máximas e as leis divinas, pelos próprios pensamentos e considerações meramente humanas, quando não diabólicas, mesmo. O livro de Boff, "O quinto evangelho", é presunçoso e apostático desde o título, e uma piada pronta para qualquer teólogo minimamente alinhado com a coerência católica.
Não me dignarei aqui a reproduzir as falas desse senhor, mesmo porque seriam capazes de semear a confusão em mentes menos esclarecidas. Contudo, este post é bem direcionado, é para um público específico, e todos que o lerem com interesse já saberão do que estou a tratar. A teologia de Boff não se sustenta, não do ponto de vista católico, pois atenta contra todos os pontos, como já disse, contra todos os pilares da fé.
Apenas no que diz respeito às Sagradas Escrituras, de forma estrita e também ampla, relativa a tudo o que eu disse até agora, convém transcrever a fala sábia de um apologista católico que goza de muita consideração por parte da minha pessoa:
"Os grandes ataques contra Deus na Europa, América do Norte e do Sul são um ataque específico sobre o cristianismo. O dito de Jesus: "O meu reino não é deste mundo"(João 18,36) afirma que a sociedade utópica com a qual os secularistas sonham é inatingível e sua declaração "porque vós sempre tendes convosco os pobres"(Mt 26,11), refuta a crença de que sua busca pelo poder absoluto se justifica porque, um dia, vai produzir o mundo perfeito.
A afirmação cristã de que há verdade absoluta e imutável e leis divinas repudia sua crença de que a moralidade é relativa e que o fim justifica os meios. Só o cristianismo está contra a nova aliança entre a utopia política e o novo culto do homem, propagado sobre o mundo ocidental por muitos 'intelectuais' modernos."
Emerson Oliveira.
Aqui, quero deixar sempre claro que não quero silenciar Boff ou otros hereges. Eles têm o direito divino de se manifestarem, o livre-arbítrio está aí para isso. O que eu não admito, e que me enfurece, é o sequestro ideológico que fazem.
Já escrevi sobre isso antes. O cristianismo, como bem lembra o grande Bento XVI, não é uma ideologia, mas a fé em Jesus Cristo. E pronto. O resto são construções teológicas e doutrinais que só se mantém coerentes e harmônicas se não perderem a ligação com esta primeira verdade fundamental, o núcleo da pregação apostólica, da fé em Cristo encarnado, morto e ressurgido dos mortos, e da fidelidade às Suas palavras, gestos, atitudes e desejos. Ponto.
O problema para essas pessoas, para esses trapaceiros, porém, é que as palavras de Cristo não lhes favorecem. Não favorecem o aborto, não favorecem a ordenação de mulheres, não favorecem o divórcio, nem o capitalismo selvagem, nem o comunismo, nem nada, mas apenas a Cristo mesmo e Sua mensagem de Salvação e Redenção do ser humano amado por Deus.
Torna-se, portanto, necessário distorcer todas as palavras, seja de Cristo, seja de Seus ministros, e isso para não citar os casos tão frequentes em que os próprios ministros são corrompidos, para então poder maquiar a mensagem de Cristo, tornando-a manipulável em prol de variados interesses que de divinos nada possuem.
Vemos isso acontecer claramente com os discursos do Papa Francisco. Tudo o que ele diz tem sido cuidadosamente manipulado, trechos são citados pelos jornais fora de contexto...a desonestidade intelectual e ideológica é não apenas presente, mas escandalosa. Não há qualquer pudor, nem mesmo para manter as aparências.
Enquanto o Francisco de verdade é um homem suave, de palavras fortes, porém serenas, a mídia faz questão de inflar tudo o que ele diz, como se seu discurso fosse "revolucionário", como se fosse um tiro. Para o espírito atento, só isto já bastaria para fazer enxergar a desonestidade aí presente.
Aqui, quero deixar sempre claro que não quero silenciar Boff ou otros hereges. Eles têm o direito divino de se manifestarem, o livre-arbítrio está aí para isso. O que eu não admito, e que me enfurece, é o sequestro ideológico que fazem.
Já escrevi sobre isso antes. O cristianismo, como bem lembra o grande Bento XVI, não é uma ideologia, mas a fé em Jesus Cristo. E pronto. O resto são construções teológicas e doutrinais que só se mantém coerentes e harmônicas se não perderem a ligação com esta primeira verdade fundamental, o núcleo da pregação apostólica, da fé em Cristo encarnado, morto e ressurgido dos mortos, e da fidelidade às Suas palavras, gestos, atitudes e desejos. Ponto.
O problema para essas pessoas, para esses trapaceiros, porém, é que as palavras de Cristo não lhes favorecem. Não favorecem o aborto, não favorecem a ordenação de mulheres, não favorecem o divórcio, nem o capitalismo selvagem, nem o comunismo, nem nada, mas apenas a Cristo mesmo e Sua mensagem de Salvação e Redenção do ser humano amado por Deus.
Torna-se, portanto, necessário distorcer todas as palavras, seja de Cristo, seja de Seus ministros, e isso para não citar os casos tão frequentes em que os próprios ministros são corrompidos, para então poder maquiar a mensagem de Cristo, tornando-a manipulável em prol de variados interesses que de divinos nada possuem.
Vemos isso acontecer claramente com os discursos do Papa Francisco. Tudo o que ele diz tem sido cuidadosamente manipulado, trechos são citados pelos jornais fora de contexto...a desonestidade intelectual e ideológica é não apenas presente, mas escandalosa. Não há qualquer pudor, nem mesmo para manter as aparências.
Enquanto o Francisco de verdade é um homem suave, de palavras fortes, porém serenas, a mídia faz questão de inflar tudo o que ele diz, como se seu discurso fosse "revolucionário", como se fosse um tiro. Para o espírito atento, só isto já bastaria para fazer enxergar a desonestidade aí presente.
É terrível o burburinho, o escândalo dos noticiários. É lamentável a cobertura de bobagens passageiras, enquanto o principal fica de lado. Vi durante a JMJ reportagens preocupadas em descrever o que o Papa almoçaria em determinado dia. Vi um esforço tremendo, ou não, vi a naturalidade terrena, em descrever um homem de Deus, que traz o discurso da transcendência e do eterno, mediante critérios do efêmero e do passageiro.
Especialmente, vi um clima de "oba-oba", vi uma espiritualidade vazia em muitos que falam do Papa, até mesmo membros do clero, que se portam muito mais como tietes empolgadinhas do que como Ministros Sagrados das coisas do alto.
Verdade é que o Papa tem um espírito muito festivo. Mas é verdade também, e isso não mostram, que o mesmo continua a ser Papa, e isso tem consequências. O sacerdócio tem consequências, o Evangelho tem consequências, tem responsabilidades correlatas inescapáveis!Mas delas estão todos querendo fugir...
Especialmente, vi um clima de "oba-oba", vi uma espiritualidade vazia em muitos que falam do Papa, até mesmo membros do clero, que se portam muito mais como tietes empolgadinhas do que como Ministros Sagrados das coisas do alto.
Verdade é que o Papa tem um espírito muito festivo. Mas é verdade também, e isso não mostram, que o mesmo continua a ser Papa, e isso tem consequências. O sacerdócio tem consequências, o Evangelho tem consequências, tem responsabilidades correlatas inescapáveis!Mas delas estão todos querendo fugir...
Felizmente, sempre há pessoas atentas contra essas manobras mentirosas e lamentáveis, pessoas bem instruídas na fé católicos, fiéis à Esposa do Cordeio, que sabem interpretar corretamente as palavras do Pontífice:
"Quando o Papa Francisco falou aos jovens, mandando-os ir contra a corrente, não era contra a corrente da Igreja, questionando os dogmas, mas contra a corrente do mundo, desafiando o diabo.
O jovem católico que vai contra a corrente, obedecendo ao Papa, é aquele que guarda sua pureza para realizar o ato conjugal no Matrimônio, não tem medo de ser contra o aborto e o casamento gay, que acredita na Igreja como o meio de salvação deixado por Jesus, que ama Nossa Senhora e a Eucaristia, que vive da Santa Missa, que sabe que pecado ofende a Deus e o evita, que desenvolve a amizade com Cristo pela oração e por uma vida santa.
Isso é ir contra a corrente!"
Rafael Vitola.
Infelizmente, ao contrário de Bento XVI, Francisco preferiu não "chegar chegando", mas adotou um discurso mais suave, e justamente por isso os hereges estão em polvorosa, os inimigos da Igreja se agitam em sua felicidade perniciosa, pois sentem que é chegado o momento de caricaturar a Igreja, como sempre fizeram ao longo da história. Hoje, é praticamente impossível encontrar, no meio de tantas mentiras e difamações, a verdadeira Igreja Católica, pura, santa e imaculada, serva fiel e sem mancha de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Destaca-se apenas o "negativo", o "retrógrado". Quem se atreva a manter o passo firme, quem se lança na fé na Igreja deixada pelo próprio Cristo torna-se, nas palavras de certos católicos de meia tigela, "um bitolado."
Neste ponto eu me pergunto: seria então o Papa um bitolado, também?
Destaca-se apenas o "negativo", o "retrógrado". Quem se atreva a manter o passo firme, quem se lança na fé na Igreja deixada pelo próprio Cristo torna-se, nas palavras de certos católicos de meia tigela, "um bitolado."
Neste ponto eu me pergunto: seria então o Papa um bitolado, também?
O que mais me causa tristeza em certas horas, e risos em outros, é que as mesmas pessoas que procuram relativizar tudo não percebem que até para se fazer isso é preciso um padrão.
Quem me conhece sabe que não me fecho ao debate nem à busca do compreensão pelas coisas últimas. Se sou católico, não o sou simplesmente por uma conveniência, ou por um sentimentalismo irracional. Minhas convicções católicas são frutos de construções racionais baseadas em premissas que reiteradamente vejo comprovadas em minha existência. De uma forma tal que discuto sem maiores dificuldades, e tiro frutos maravilhosos de tais encontros intelectuais, com evangélicos, agnósticos e ateus, exigindo apenas a coerência.
Coerência, no caso, significa entender que, mesmo nesse contexto pessimista e amoral de pós-modernidade, algumas coisas não mudam, nem tem como mudar, pelo menos em fins discursivos. O próprio raciocínio humano precisa de um protocolo para existir. Mas se mesmo os protocolos fossem relativos, como ficaria a razão do homem?É preciso pensar nisso.
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Quem me conhece sabe que não me fecho ao debate nem à busca do compreensão pelas coisas últimas. Se sou católico, não o sou simplesmente por uma conveniência, ou por um sentimentalismo irracional. Minhas convicções católicas são frutos de construções racionais baseadas em premissas que reiteradamente vejo comprovadas em minha existência. De uma forma tal que discuto sem maiores dificuldades, e tiro frutos maravilhosos de tais encontros intelectuais, com evangélicos, agnósticos e ateus, exigindo apenas a coerência.
Coerência, no caso, significa entender que, mesmo nesse contexto pessimista e amoral de pós-modernidade, algumas coisas não mudam, nem tem como mudar, pelo menos em fins discursivos. O próprio raciocínio humano precisa de um protocolo para existir. Mas se mesmo os protocolos fossem relativos, como ficaria a razão do homem?É preciso pensar nisso.
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"No momento em que você diz que um conjunto de ideias morais pode ser melhor que outro, na verdade você está mensurando ambos de acordo com um padrão, dizendo que um deles conforma-se melhor a esse padrão do que o outro.
Contudo, o padrão que mede duas coisas é, de certo modo, diferente de ambas. Você está, de fato, comparando ambos com alguma moralidade real, admitindo que existe uma coisa chamada Certo Real, independentemente daquilo que as pessoas pensam, e que as ideias de algumas pessoas aproximam-se mais desse Certo Real do que outras.
Pense da seguinte maneira: se as suas ideias morais podem ser mais verdadeiras e as dos nazistas menos verdadeiras, então deve haver alguma coisa - alguma moralidade real - para que elas sejam consideradas verdadeiras".
C.S. Lewis, apologista protestante.
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Isto posto, e já que estou citando fontes não-romanas, faço questão de deixar aqui outra fala de uma pessoa que entendeu o que o Papa realmente quis dizer, no caso dos homossexuais:
"Li todas as reportagens da entrevista com o papa sobre homossexuais. O que ele diz faz sentido, ninguém pode julgar ninguém. Também bem concordo que as igrejas estejam abertas para receber os gays que procuram Deus, alias isso sempre foi feito pela igreja evangélica".
"A imprensa só deveria ser mais honesta e colocar com letras garrafais que entretanto o papa disse que a igreja não muda seus posicionamentos. Ou seja, ela ama o pecador mas não ama o pecado. Aceita o homossexual, mas não aceita o ato homossexual. A igreja não muda o que a bíblia diz".
Deputado e Pastor protestante Marco Feliciano.
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Um outro ponto que destacar aqui, causa de revolta para todo bom católico, é essa comparação ridícula entre o Venerável Bento XVI e Sua Santidade o Papa Francisco. Nem preciso tecer maiores comentários a respeito da genialidade teológica de Ratzinger, nem explicitar ainda mais o enorme amor que tenho por aquele santo homem. Mas palavras pertinentes se fazem necessárias, contudo. Escolhi algumas que li recentemente:
"Ouvimos também dizer que Papa Francisco é simpático e carismático, enquanto Bento XVI era orgulhoso e pedante. Parece que não existem pessoas tímidas no mundo! Fala-se como se os tímidos fossem necessariamente orgulhosos.
Bento XVI nunca escondeu que era tímido e, mesmo assim, se esforçou sempre por estar com o povo, cumprindo todas as obrigações do ministério petrino, estando próximo a eles. Um tímido fazer isso é um esforço tremendo! E ele fez.
Disseram ainda que Papa Francisco atraía gente e Bento XVI não. Esquecem dos 4 milhões de jovens que, na chuva em Madri, ficaram com Bento XVI na JMJ de 2011? Bento XVI foi um Papa que soube falar aos ateus, aos agnósticos, converteu 400 mil anglicanos, foi responsável pelo diálogo com a União Européia, com a ONU, com a Casa Branca...
Era um Papa que sabia falar com filosofia a políticos e homens de ciência, um Papa professor. Agora temos um Papa que tem outro estilo, pregador. Qual o problema? Qual a oposição? São os dois complementares.
Por fim, ouvi também dizerem que o Papa Francisco mostra uma entrega mais total ao Cristo, enquanto Bento XVI não mostrava isso. Creio que se o Papa Francisco ouvisse isso, ele próprio perderia a compostura com quem o dissesse...
Bento XVI queria terminar sua vida - ele disse - como um professor escrevendo livros (esse é o soberbo de que falam?) e aos 78 anos foi chamado para o Papado e aceitou, por amor da Igreja, até se esgotarem todas as suas forças e renunciar dizendo que "já tinha chegado ao seu limite". Dizer desse homem que sua entrega não foi total é não só uma maledicência, como uma injustiça tremenda."
Taiguara Fernandes de Sousa.
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Vemos, nessa comparação maldita entre os dois Papas, em última análise, exatamente aquele objetivo nefasto de que eu falava anteriormente, destruir as bases de fé da Igreja, destruir o catolicismo e permitir que, derrubada a maior instituição de culto divino do mundo, reine finalmente o secularismo ateu e Deus seja esquecido para sempre ou pelo menos relegado à impotência, no sentido de que seu conceito e moral serão irrelevantes em qualquer produção ou construção social daí em diante.
Atacar Bento XVI, portanto, vai muito além de atacar uma pessoa. Derruba-se o homem, e suas ideias caem com ele. E que ideias seriam essas? O santo responde:
Atacar Bento XVI, portanto, vai muito além de atacar uma pessoa. Derruba-se o homem, e suas ideias caem com ele. E que ideias seriam essas? O santo responde:
Aqui, portanto, quero fazer ressoarem aquelas palavras de Ratzinger, quero reassumir meu amor pela Igreja de Cristo, "Coluna e fundamento da verdade" (1 Timóteo, 3 - 15). Quero dar publicidade clara e inequívoca a alguém que falou também de forma clara e inequívoca:
E, como não sou cismático e nem desconfio de Francisco, mas enxergo nele, tal qual enxergava em Bento, um caminho seguro rumo a Cristo, e como já li alguns de seus escritos e sei que nada temos a temer dele, pelo contrário, o mesmo merece também ter uma fala citada:
"Para mim também a essência do que se conserva está no testemunho dos pais. Em nosso caso, o dos apóstolos. Nos séculos III e IV formularam-se teologicamente as verdades de fé reveladas e transmitidas, que são inegociáveis, a herança. (...) Certas coisas são opináveis, mas – repito – a herança não se negocia. O conteúdo de uma fé religiosa é passível de ser aprofundado pelo pensamento humano, mas, quando esse aprofundamento colide com a herança, é heresia."
***
Finalmente, convém ressaltar um último aspecto. A Igreja não mudará, como querem seus inimigos, e por um motivo muito simples. Deus não muda, é sempre o mesmo. Cristo é Deus, então também não muda. A Igreja é o Corpo Místico de Cristo. Uma coisa desemboca na outra.
A Igreja, portanto, não precisa nascer de novo. A Igreja não precisa, e nem pode morrer. Já morreu e viveu de novo com Cristo! E Cristo morto, ressurgido dos mortos já não morre mais!
A Igreja não é velha, não é ultrapassada, não o é, e nem pode ser. Só pode ser imutável, eterna como seu Esposo, sempre nova, sempre linda, sempre atraente. A Igreja é eterna, porque Cristo é eterno. A Igreja é santa, porque se fundador é santo! E a Igreja é divina, porque nascida do próprio Deus!
Sigamos firmes, portanto, em nosso caminho, católicos, perseveremos até o fim. Só há uma verdade, e ela se chama Jesus, bem como só há ma Igreja, linda, fofa e maravilhosa, querida desde o princípio pelo Senhor.
***
"Salve, Santo Padre!Vivas tanto ou mais que Pedro!"
"Glória a Ti, Igreja Santa!"
"Glória a Jesus, Cabeça da Igreja!"
A Igreja, portanto, não precisa nascer de novo. A Igreja não precisa, e nem pode morrer. Já morreu e viveu de novo com Cristo! E Cristo morto, ressurgido dos mortos já não morre mais!
A Igreja não é velha, não é ultrapassada, não o é, e nem pode ser. Só pode ser imutável, eterna como seu Esposo, sempre nova, sempre linda, sempre atraente. A Igreja é eterna, porque Cristo é eterno. A Igreja é santa, porque se fundador é santo! E a Igreja é divina, porque nascida do próprio Deus!
Sigamos firmes, portanto, em nosso caminho, católicos, perseveremos até o fim. Só há uma verdade, e ela se chama Jesus, bem como só há ma Igreja, linda, fofa e maravilhosa, querida desde o princípio pelo Senhor.
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"Salve, Santo Padre!Vivas tanto ou mais que Pedro!"
"Glória a Ti, Igreja Santa!"
"Glória a Jesus, Cabeça da Igreja!"
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