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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Temperamentos - Parte 2 - esclarecendo alguns pontos

Dando continuidade ao tema dos temperamentos, por sinal muito interessante, mesmo, né?

Primeiramente, esclarecendo que em momento algum quis dar um cunho determinista aos temperamentos. O ser humano é muito mais do que apenas o seu temperamento, isso é óbvio. Temos corpo, mente, temos alma (que a psicologia estuda) e temos espírito. Não por menos vamos à academias, escolas, psicólogos e igrejas (ou mesquitas, ou terreiros, ou cemitérios ou a canto nenhum, ateus).

Apenas para esclarecer outra coisa, rapidinho. A alma de que falo é a alma como a psicologia a encara, ou seja, a psiquê, a mentalidade humana, que difere, logicamente, de seu espírito. Peço desculpas a qualquer acadêmico de psicologia ou mesmo bom psicólogo que venha a ler isso aqui.

Desculpe os erros que todo leigo em qualquer assunto comete em suas digressões, é que realmente gosto muito do assunto. Assim que sair do Curso de Direito, procurarei fazer o de psicologia, e também educação física, história, teologia, jornalismo, relações públicas e filosofia, mas isso fica pra beeem mais tarde.

Como eu dizia, sem determinismos. Temperamento não define nenhum ser humano. Aliás, nada define nenhum ser humano. Um dos aspectos onde mais fica claro o sentido daquele versículo do Gênesis onde fala que "Os criou à Sua Imagem e Semelhança" (por sinal, sabiam que os versículos foram uma invenção dos monges copiadores católicos para facilitar o estudo e leitura da bíblia? Antes, era um texto corrido) é justamente o de que, tal qual Deus, o ser humano não pode ser definido sob nenhum aspecto.

 Somos, por excelência, tal qual nosso Criador, indefiníveis, inaprisionáveis em qualquer conceito reducionista. Nenhuma ciência, nem todas as ciências, podem abarcar totalmente o que seja a plenitude do SER-HUMANO (no sentido de estar, não de existir).

No entanto, e aí chego no sentido e grau de importância que quero dar ao tema, os temperamentos, dentre os muitos aspectos perceptíveis de um ser humano, são daqueles que mais se aproximam de abarcá-lo em grande parte do que ele é, justamente pelo conceito de temperamento que trouxe no post anterior, e que propositadamente não repetirei aqui. Mas reafirmarei que, em sendo algo que se traduz tanto em nossos pensamentos quanto em nossas atitudes, conhecer o temperamento de uma pessoa é grande parte de poder dizer que a conhece profundamente.

Oras, exemplo simples. Será que, em sabendo que uma pessoa é, por exemplo, esquentada, se ofende facilmente e é desconfiada, não poderei calcular com certa certeza como desacreditá-la em um debate, lançando uma frase de sentido ambíguo no ar? Não poderei prever, com razoável chance de acerto, que aquela frase, lançada em direção a uma pessoa desconfiada, produzirá o efeito que quero, que é o de ofendê-la e consequentemente desestabilizá-la, levando a perder a desenvoltura e a classe perante os que assistem ao debate, fazendo de mim, frio, calculista e prevenido fatalmente o grande vencedor?

Sempre, sempre, SEMPRE procure saber o temperamento dos que lhe rodeiam. É uma das armas mais poderosas das quais pode se valer em tuas relações públicas e privadas. Motive-se por qualquer meio lícito do qual disponhas para executar essa empreitada. O temperamento do outro é seu protocolo de pensamento e ação, é a sua fórmula de conduta e processamento de informações. Percebeste, portanto, qual a importância desse dado?

Falo a você que, depois que passei a dar aos temperamentos dos que me rodeiam a sua devida importâncias, meus relacionamentos profissionais e pessoais melhoraram significativamente. Pude contar, pela primeira vez na vida, com uma fórmula segura, científica e simples de lidar comigo mesmo e com os outros ao meu redor. Pude compreender melhor, escutar melhor, ajudar melhor aos outros e a mim mesmo.

Os benefícios são diários, e eu seria uma pessoa muito ruim se não desejasse que você, caro leitor bem-intencionado (será?), pudesse experimentar as bonanças que eu mesmo experimento com esse conhecimento.

Lembrem-se, sempre! Conhecimento é poder! Não á toa, vemos na bíblia várias menções honrosas aos homens que buscam a sabedoria, a ciência, o conhecimento. Basta ler o começo do Livro da SABEDORIA e vocês irão entender do que é que eu estou falando. Por isso, permitam-se deixar que o conhecimento que hoje vos ofereço, gratuitamente, entre em vossas cabeças e produza efeitos benignos, curando as doenças da idiotice e da ignorância das quais todos nós padecemos, em maiores e menores graus.

Que Deus continue sendo sempre esse Ser maravilhoso que Ele é, amigo de todas as horas, refúgio nos apuros, suporte nas tristezas e um rochedo firme quando tudo ao redor parece precário e sem base. Amém.

2 comentários:

  1. Carlos Alencar = pessoa mais tensa e calculista que conheço ¬¬
    ( a propósito, texto muito bom)

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  2. Que é isso, menina! Frio e calculista, não! Uma pessoa fria e calculista não sente emoções. Eu as sinto como toda pessoa norma, apenas as mantenho sob controle :)

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